Em Taguatinga Norte, cidade satélite do Distrito Federal ocorre, todas as quartas-feiras, a Feira dos Goianos. Nesse espaço, fabricantes varejistas e atacadistas abrem portas para demonstrar o trabalho de estilitas não graduados, mas com conhecimentos básicos na área de moda. O espaço da feira é constituído por bancas ditribuídas entre diferentes setores da moda -bolsas, sapatos, vestuários etc. O objetivo dos feirantes é oferecer tendências de moda para um público com poder aquisitivo mais baixo e com preços igualmente acessíveis. A Feira dos Goianos traz hoje para Brasília fama e sucesso através da pirataria e da releitura de vestimentas, ente outros subprodutos da moda, como a mais famosa bolsa da Louis Vuitton, que agrega símbolo de poder e status para o público feminino. Vendida com preço bem inferior, a bolsa popularizou-se. Este fenômeno de releitura e pirataria rompe fronteiras entre classes sociais, o que antes ficava restrito a uma elite.
De acordo com Valdomiro Neto Pires, vendendor, da Feira dos Goianos, " a escolha dos produtos a serem expostos para venda tem um diferenciado trabalho de pesquisa de estampas e de preferência, a partir de cada estação. Pires informa que para conquistar os consumidores de moda da feira, é necessário trazer qualidade, acabamento e preço acessível." É razoável supor, que mesmo sendo o produto pirateado, o público não aceita qualquer obra.
A tentativa dos feirantes brasilienses em firm-se no campo da moda é relativamente difícil, considerando-se que a maioria das pessoas enxerg o produto comercializado nas feiras com preconceito por que as feiras relembram os grandes camelódromos brasileiros? Valdomiro Pires " diz que este problema está ligado à falta de vitrines, à qualidade dos produtos, que não são encontrados em todas as feiras, e por bancas não serem lojas de renome nacional e internacional".
Já a feirante Oneida de Fátima Bueno entende que " o maior problema para os feirantes é a falta de credibilidade do público, que atualmente busca por marcas e etiquetas. De acordo com Oneida,é mais fácil divulgar a mercadoria, que já possui marca reconhecida na praça".
Atualmente,no Brasil, a aceitação das feiras ainda é marcada pelo estigma da infeoridade. A pessoa que usa e compra produtos de moda, ao abrir seu guarda roupa para uma amiga (o) qualquer,que lá reconhece Chanel, Dior e de repente é assaltada (o) pela visão de uma pulseirinha artesanal, comprada por um preço muito baixo, entre outros badulaques, pode ouvir a desculpa de que aquele objeto foi comprado em uma loja de grife de alto luxo. Pergunta-se: onde está a diferença? O fato é que exaltar o luxo ainda é prioridade, pois o público que investe em artigos de moda não pertence ao universo popular das escolhas.
De fato, para desenvolver maior receptividade no interior do campo da moda, é necessário valorizar o trabalho cultural local de produtores, estilistas e demais especialistas da área que ainda não possue prestígio nas grandes passarelas da moda. Enxergar a complexidade do vestir na inspiração dos modelos mostrados nas feiras de todo país é urgente e não se limita ao conhecer outos modos de (se) ver na Feira dos Goianos.
De acordo com Valdomiro Neto Pires, vendendor, da Feira dos Goianos, " a escolha dos produtos a serem expostos para venda tem um diferenciado trabalho de pesquisa de estampas e de preferência, a partir de cada estação. Pires informa que para conquistar os consumidores de moda da feira, é necessário trazer qualidade, acabamento e preço acessível." É razoável supor, que mesmo sendo o produto pirateado, o público não aceita qualquer obra.
A tentativa dos feirantes brasilienses em firm-se no campo da moda é relativamente difícil, considerando-se que a maioria das pessoas enxerg o produto comercializado nas feiras com preconceito por que as feiras relembram os grandes camelódromos brasileiros? Valdomiro Pires " diz que este problema está ligado à falta de vitrines, à qualidade dos produtos, que não são encontrados em todas as feiras, e por bancas não serem lojas de renome nacional e internacional".
Já a feirante Oneida de Fátima Bueno entende que " o maior problema para os feirantes é a falta de credibilidade do público, que atualmente busca por marcas e etiquetas. De acordo com Oneida,é mais fácil divulgar a mercadoria, que já possui marca reconhecida na praça".
Atualmente,no Brasil, a aceitação das feiras ainda é marcada pelo estigma da infeoridade. A pessoa que usa e compra produtos de moda, ao abrir seu guarda roupa para uma amiga (o) qualquer,que lá reconhece Chanel, Dior e de repente é assaltada (o) pela visão de uma pulseirinha artesanal, comprada por um preço muito baixo, entre outros badulaques, pode ouvir a desculpa de que aquele objeto foi comprado em uma loja de grife de alto luxo. Pergunta-se: onde está a diferença? O fato é que exaltar o luxo ainda é prioridade, pois o público que investe em artigos de moda não pertence ao universo popular das escolhas.
De fato, para desenvolver maior receptividade no interior do campo da moda, é necessário valorizar o trabalho cultural local de produtores, estilistas e demais especialistas da área que ainda não possue prestígio nas grandes passarelas da moda. Enxergar a complexidade do vestir na inspiração dos modelos mostrados nas feiras de todo país é urgente e não se limita ao conhecer outos modos de (se) ver na Feira dos Goianos.
2 comentários:
Sempre tive curiosidade de conhecer essa feira e quem sabe até mesmo comprar alguns produtos, como por exemplo, calças jeans. Hehe...
Ouvi dizer que a vantagem da feira é, além de oferecer alguns produtos de qualidade, tem a vantagem de serem bem mais em conta do que em outras lojas.
Fábio Leão.
Também não tive oportunidade de conhecer a feira aqui em Brasília. Mas as feiras em Goiânia são ótimas e tem muita coisa diferente. Sendo da mesma procedência, eu indico. Pra quem tem paciência para procurar, as feiras tem muitas coisas legais com precinhos mais camaradas.
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